segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Pluralidade cultural; a constituição da identidade por meio das representações do sujeito nas redes sociais.

Gênero: Entrevista.

(Segundo uma das definições do dicionário Aurélio: 2.Encontro combinado entre duas ou mais pessoas a fim de divulgar ou elucidar atos, idéias, planos, etc. de um dos participantes). Dessa forma, neste gênero teremos uma pequena entrevista visando explorar ora a nossa questão da formação da identidade nos sites de relacionamento quanto o próprio gênero.

 

Por meio desta entrevista dirigida a discentes da educação básica pretende-se selecionar, através das palavras dos próprios sujeitos, a maneira com que se representam nas redes sociais, delimitando mais um aspecto da pluralidade cultural manifesta na hipermídia.

Estas entrevistas foram realizadas entre os dias 17 e 18/11/2011, na unidade escolar Professor Francisco Alves Mourão, contando com a colaboração de alunos de 7º e 9º ano do ensino fundamental e, de um de seus professores. Para sua publicação, a autorização prévia ora dos discentes envolvidos e ora de seus responsáveis foi consultada e formalizada por meio de termo assinado pelos responsáveis dos envolvidos, no caso dos alunos, nomes e idades foram expostos mediante opção do entrevistado.

Nestas entrevistas é interessante chamar a atenção quanto as distinções entre um suporte e outro, pois, na entrevista realizada com o professor de educação física, optamos pela transcrição da mesma onde, o entrevistado respondeu o mesmo questionário dos alunos servindo-se quase sempre de respostas fechadas como: “sim” ou “não”; por outro lado, os alunos tiveram sua entrevista gravada e num tom de diálogo e não de questionário, pode-se notar a maneira como a articulação das respostas fluiu naturalmente, mesmo nas questões em que caberiam respostas fechadas.

Por quanto, segue na íntegra as entrevistas, ora transcrita e era o áudio da gravação da entrevista que contou respectivamente com o professor e alunos: Prof. Odair – Educação Física -, Gustavo – aluno do 7 ano ou 6 série e, Fábio, Samuel e Douglas – alunos do 9 ano ou 8 série do ensino fundamental.

Parte 1; Entrevista com o professor de educação física Odair José dos Santos, Educação física para ensino básico. [i]

WWW: Você possui perfil em mais de um site de relacionamentos, como Orkut, Facebook ou outros?

Prof. Odair: Sim.

WWW: No caso de possuir mais de um, que diferença vê entre estas páginas?

Prof. Odair: Contato com as pessoas e privacidade.

WWW: As pessoas associadas são as mesmas em ambas?

Prof. Odair: Sim e não...

WWW: Você usa nomes fictícios ou fotos de personagens de filmes, animações, seriados e etc?

Prof. Odair: Sim.

WWW: Estas páginas de relacionamento costumam possuir grupos de discussão, você participa de tais grupos?

Prof. Odair: Sim.

WWW: Que tipos de grupos de discussão você procura?

Prof. Odair: Eclético no conteúdo.

WWW: Qual o perfil das pessoas que costuma adicionar como amigos (jovens, amigos, conhecidos, qualquer um que tenha a ver com seu próprio perfil/afinidade)?

Prof. Odair: Amigos.

WWW: Sente-se a vontade para expor e discutir tudo o que pensa?

Prof. Odair: Não.

WWW: Com que frequência acessa seu perfil?

Prof. Odair: Três por semana mais ou menos.

WWW: Ao acessar busca informações sobre grupos de discussão, informações sobre seus amigos ou publica novidades sobre suas atividades?

Prof. Odair: Sim.

WWW: Qual seu ponto de vista quanto ao uso que as pessoas fazem destes serviços?

Prof. Odair: Depende dos motivos, só uso para contato com as pessoas, porém tem gente que usa para maldade...

Parte 2; alunos da unidade escolar: Gustavo, Fábio, Samuel e Douglas.

WWW: Você possui cadastro em mais de uma página de relacionamento?

Gustavo: Só tenho o Orkut porque minha mãe não deixa eu usar.

WWW: o que você acha interessante no Orkut?

Gustavo: Os joguinhos e as pessoas, é da hora porque você fica lá conversando com uma pessoa e depois você vai lá, abre e a pessoa ter te respondido e depois você pode jogar... Falar com quem mora longe...

WWW: No espaço reservado para a foto do seu perfil, você deixou uma foto sua ou de algum personagem que gosta?

Gustavo: Eu coloquei uma foto minha. Primeiro eu tinha colocado uma foto que eu estava no interior, depois coloquei uma foto minha com meu irmão e depois minha mão tirou essa foto e colocou outra que eu tô mais bonito. Eu escolhi e minha mãe colocou.

WWW: Quanto às pessoas que você adiciona no Orkut, você só adiciona amigos e familiares ou há aquelas pessoas que você só “conheceu” on-line e adicionou?

Fábio: Não, eu costumo adicionar só amigos e parentes né; porque do jeito que a internet hoje tá perigosa não dá pra confiar muito nas pessoas que a gente só vê as fotinhas lá né, no perfil dele e chamar pra ser amigo.

WWW: Esses sites costumam ter aquelas comunidades relacionadas a filmes, artes, entretenimento... Você possui alguma?

Fábio: Pelo menos seis eu tenho lá; relacionado a arte, a proteção dos animais, alguma ideia assim.

WWW: Você se sente a vontade para falar o que você quiser nessas páginas de relacionamento?

Fábio: Sim porque eu acho que a liberdade é pra todos né. Cada um pode escrever o que quiser. Nós não estamos mais na época da ditadura brasileira. Porque hoje em dia a gente pode escrever o que a gente pensa na internet.

WWW: Mesmo sabendo que qualquer pessoa pode acessar sua página e ler qualquer coisa que tenha escrito isso não o incomoda?

Fábio: Não porque não me afeta pessoalmente, né.

WWW: Você usa mais de um desses sites de relacionamento?

Douglas: Uso os dois. Orkut e Facebook.

WWW: Você alguma diferença entre eles? Como algo que você prefere usar em um e não no outro ou, que tem em um e não tem no outro?

Douglas: Os dois na minha opinião são iguais. No principio, a ideia de usar o Orkut era só jogar. Depois comecei a usar pra falar com parentes, só que eu não mexo muito não.

WWW: As pessoas que você adiciona no Orkut são as mesmas que adiciona no Facebook?

Douglas: Tenho amigos no Orkut, no facebook é mais pra jogar mesmo.

WWW: Samuel, você já havia mencionado que não usa nenhuma rede social. Você não usa por que não gosta, não tem interesse...?

Samuel: Não tenho interesse em aprender a usar essas coisas. Prefiro falar com as pessoas pessoalmente, não tenho tantos parentes distantes como o Fábio.20

Por meio dos questionários dirigidos para estas entrevistas depreende-se que no tocante as representações que estes sujeitos fazem do próprio uso, o professor mostra-se mais reservado, levando em conta sua maneira sempre sucinta de expressar-se por escrito, notamos que este, delimita com maior grau seu uso no tocante a interesses e frequência; quanto aos jovens alunos, vemos que um ponto de convergência entre eles é o uso pelo entretenimento e pelo contato com pessoas distantes; encontramos ainda outra convergência na questão da livre expressão e segurança, onde todos concordam que a internet não é lugar confiável para se relacionar com qualquer pessoa, restringindo seu circulo de pessoas adicionadas nas suas páginas de relacionamento à amigos e familiares. Exceto pelo aluno Gustavo Santos cujo uso é mormente “monitorado” por sua mãe ou, o Samuel, que além de alegar não saber usar, afirma também falta de interesse em obter esse tipo de saber.

Assim, vemos manifesta a pluralidade cultural na hipermídia reservada a um circulo menor, ora por segurança, procurando se preservar, ora porque seus interesses estão atrelados antes de tudo a ao mero entretenimento.


[i] Todas as entrevistas, por questões de recursos tecnológicos foram transcritas in sic, salvo momentos em que uma intervenção fez-se necessária a fim de apoiar a inteligibilidade ao realoca-las para outros suportes.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Gêneros textuais: Conto

Conto: é um gênero literário narrativa geralmente curta e unida por um foco narrativo , no conto os acontecimentos ocorrem em favor do núcleo dramático.
“[...] em verdade, sempre será conto aquilo que seu autor batizou com o nome de conto...
 Mário de Andrade



O Fabricante

Não clique em curti, não comente , não compartilhe, leia!

No que você está pensando ?

Não pense também, leia e então julgue; Mas não julgueis para que não sejais Julgados, aqui deixo minha permissão para que o façam, só peço que não deem aos cães o que é santo, nem lance aos porcos suas pérolas.

Vou contar minha história (ou seria postar?) dividindo-a em capítulos, não para romancear mas pra facilitar a leitura, ou simplesmente porque onde estou não posso escrever o dia inteiro.

Feed de notícias

O economista Juarez carvalho de Pirama foi autuado em sua residência onde foram encontradas cerca de 120 mil notas no valor de dois reais aparentemente falsas, foi neste momento que o escrivão fez uma pausa e disse: aliás nós sabemos que são falsas mas não podemos afirmar pois não somos perito. Esta uma palavra que incomodava, eu não era um mero falsificador ,antes era ,um fabricante porém fabricava um produto que todos gostariam de poder fabricar, a culpa era dessa sociedade essa maravilhosa sociedade que admitiu o sonho dantesco descrito pelo poeta ,e de certa forma continua admitindo, não era a lei que me importunava e sim essa sociedade essas pessoas .


Mensagens
Diga você que está lendo tudo que eu fiz foi falsificar ? Tudo é falsifição? Quando vocês criam perfis colocam as informações que julgam interessantes a serem divulgadas isso é falsificar ? Mas o que lemos também respeita esse critério de escolha, tudo é falso, o mundo é falso? A sociedade é falsa? Ou como muitos vão preferir Is everything fake?

Eventos
Melhor voltar aos fatos, acredite éramos uma grande companhia colocávamos comida na mesa de 200 famílias, Tínhamos a nossa hierarquia como qualquer outra empresa éramos sólidos no mercado , tínhamos nossa segurança também, mais estes portavam fuzis AR-15 e tinham permissão para atirar, o que tornava tudo mais seguro, nossos empregados da linha de produção não faziam greves ou sequer abriam a boca,
era tudo perfeito para uma grande companhia, mas o único fato que não deixava que este fosse meu ramo de atuação pra sempre era a ilegalidade. Não estávamos roubando de ninguém, não éramos criminosos, pagávamos todos impostos de nossas matérias e espaços físicos, criávamos vagas de emprego, crescíamos estávamos apenas injetando um novo recurso na economia do país ,nosso produto era responsável pela divulgação de muitos outros, e se quer saber o lema da empresa : Somos Patriotas.
Localizar amigos

Acha que nós tínhamos toda aquela burocracia para contratar nossos funcionários? Não, esse era um ponto que nos diferenciava não tínhamos simplesmente funcionários era nossa gente, nosso povo, cuidávamos uns dos outros, cuidávamos de suas famílias, nos conhecíamos estavámos unidos pelo mesmo eixo, você pode dizer que esse eixo era o dinheiro, mas não! era o sonho a liberdade a vontade de mudar esse era nosso elo. Acha também que nossa política de promoções era como as outras ? Não, se promovíamos um todos se beneficiavam, a participação nos lucros também era diferente dividíamos tudo por 200, difícil acreditar ? mas era deste modo que acontecia. E quer saber com éramos contratados? Quando nos pediam ajuda simplesmente ajudávamos.

Criar Grupo
Foi há três anos, estava apenas num bar bebendo num sábado á noite, e acredite a vida tem sim seus sinais, quando um rapaz foi pagar a conta e apresentou 14 notas de 2 reais o dono contou o dinheiro e pôs na gaveta , em seguida uma moça veio e pagou sua conta com 50 reais , o comerciante analisou a nota por uns três minutos deu o troco e guardou na gaveta, não era me costume observar essas coisa mais já havia observado o bar inteiro e não encontrado nada interessante, e você já deve imaginar o que se passou pela minha cabeça nesse momento. E devo confessar que minha melhor habilidade é ser muito curioso, em 30 dias já fabriquei minha primeira nota perfeita como qualquer outra que você visse, usa o mesmo papel a mesma receita e até a placa de impressão havia construído uma similar, só que esta nota me custou R$ 2,13, não teria lucro desse jeito, precisava reduzir os custos foi nessa parte que o Mattos entrou na história.

Solicitações de aplicativos
Mattos, meu colega de faculdade largou o curso de economia pra fazer marketing e em seguida se formou em administração, mas não foi por isso que o escolhi, lembra nosso critério de contratação? ele me ligou, muito preocupado, dizendo que a família estavam com problemas financeiros então resolvi ajudar. Foi incrível como rapidamente suas relações pessoais se encaixavam na nossa necessidade em 15 dias já tínhamos nosso escritório, nossa placa de impressão e já compramos a matéria-prima em atacado o que nos reduziu o custo para R$ 0,96, uma margem de lucro aceitável e decidimos não nos concentrar em reduzí-la, e sim em ajudar outros como nós. Mas ele não sabia que só se pode ajudar quem precisa de ajuda, ela não precisava.

Fotos

Não o culpo seria mesmo difícil resistir a essa mulher, amazonense com a pele e os cabelos da virgem dos lábios de mel, mas talvez a sua característica mais importante era o olhar oblíquo e dissimulado de uma outra heroína nada romântica, e foi essa que passou desapercebida por ele, e então começa a falência, não por que ela era fútil e gastava nossos recursos no shopping , antes isso, ela era inteligente e ambiciosa , não se contentava em ser apenas a esposa do chefe queria ela mesma ser a chefe. Não fosse esse empecilho o plano teria funcionado ficariam todos bem e bem longe para curti uma gorda e bela aposentadoria ou trabalhar em outro negócio como era meu objetivo.
Mas ela não pensou em manter a vivacidade e rentabilidade do negócio, penso eu que se este fosse seu objetivo a companhia viraria uma multinacional e não encerraria as atividades como era o meu desejo.

Perguntas

Há 400 anos disseram que a parte não é parte sem o todo e o todo não é todo sem a parte, mas qual seria minha parte ?alertá-lo ? Combatê-la ? Esquecê-la ? pular fora do barco e deixar que ela seja a capitã afinal era essa minha ideia ? Não no meu plano o barco afundava e embarcaríamos num navio. Estaria apenas cismado ? conheço mesmo as mulheres ? posso não conhecer mas conheço aquele olhar.
Music

You are always on my mind, é sempre ficará na minha cabeça mas não do modo que o rei cantou, mas na dúvida , no inconcreto seria a musa das canções dos nossos poetas mineiros , seria a dourada senhora, seria apenas a dançarina provocante e sensual de um cortiço ? True colors , cores que talvez nunca possa ver .

Melhores amigos

Agora responderei a pergunta que vocês tanto me fazem, ela era a pessoa que eu achava que não existisse a única que poderia não só continuar a empresa mais também podia mudar seu rumo, lembra a história da ilegalidade? ela podia acabar com isso, assim as pessoas estariam felizes e tranquilas para viver uma ótima vida de classe média alta, lembra o plano de afundar o barco e embarcar no navio? com ela o novo plano era ir pra uma ilha onde todos seriam prósperos pescadores.
Ela e Mattos fariam de uma empresa um estado com tudo dentro dos padrões de regularidade, e eu iria começar o novo negócio que tanto pensava. Mas ao saber da história onde comecei descobriu que era tão simples que se julgou capaz de começar tudo de novo, - Não podemos continuar assim, temos que começar tudo de novo e desta vez dentro da lei, e não vou medir esforços para que isso aconteça! e duas horas depois a polícia estava em minha casa. Mattos disse que foi ele pois decidira que estávamos fazendo o certo do modo errado.

Família
Nossa gente está perdida um de cada lado, todos em seus cantos, nem se sabe onde. Não pedi para que ninguém me trate como inocente, mas agora lhe dei uma família para julgar .

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Autor:  André A. Felintro

Gêneros textuais: Resenha crítica

Resenha crítica: É um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião.



Resenha do filme: A Rede social
Direção: David Fincher
Roteiro: Aaron Sorkin
Lançamento: 01 de Outubro de 2010 (EUA)
Resenha por : Ernesto
            A Rede Social, este filme lançado recentemente (2010) já era esperado porque o fenômeno Facebook ,assim como as apaixonantes vicissitudes que confluiram na sua criação , são fatos que se tornam um material muito interessante para um filme. Também nos Estados Unidos a crítica anunciava este filme como uma das propostas mais importantes do ano, apontando as complexidades do mesmo, porém alcançando os objetivos que foram propostos.

               A Rede Social , consegue narrar ,em forma de crônica ,negra e cínica ,as dificuldades, reveses e dissavores de um rapaz apoquentado, compulsivo e genial de Harvard teve que passar para convertirse no milionário mais jovem do mundo ,e o faz sem perder o ritmo e constrói assim um relato denso ,mas também divertido e ligeiro,com o que nos divertimos e o tempo passa voando, é a narração de testemunhas priviligiadas de um dos acontecimentos que mudaram as relações pessoais do seculo xxi .

U ma das virtudes do filme é sua falta de temor e de rodeios,vai diretamente ao ponto e o faz com uma precisão admirável .Após uma sequência de ínicio tão simples quanto poderosa , como o primeiro dentre dezenas de diálogos absolutamente magníficos , passamos ao fato catalizador da criação da rede Social mais importante do mundo .Isso sim ,pouco a pouco e tomando-se o seu tempo nos apresenta os personagens que fazem parte da história e aquele que é o mais importante ,é claro,Mark Zuckerberg , interpretado com convicção e simplicidade pelo ator Jesse Eisenberg, cuja obscura e contraditória personalidade é o eixo (quebrado) da trama, através do qual nos aprofundarei-mos no mundo das fraternidades Universitárias ,elites sociais, meninos cujos pais ricos pagam seus estudos e festas sem fim. Estes jovens iram sair à caça de meninas até de empresários com estrela e advogados trapaceiros, onde veremos demandas multimilionárias, amizades traídas e programadores que se passam trinta e seis horas escrevendo linhas de código. Todo um mundo fechado em si mesmo, com suas próprias leis, ciladas e preços pelos quais se vende até a alma , compulsivo e genial de Harvard teve que passar para convertirse no milhonário mais joven do mundo ,e o faz sem perder o ritmo e constroi assim um relato denso ,mas tambem divertido e ligero,com o que nos divertimos e o tempo passa voando, é a anarração de testigos previligiados de um dos acontecimentos que mudaram as relações pessoais do seculo xxi .

              Uma das virtudes do filme é sua falta de temor e de rodeios,vá diretamente ao ponto e o faz com uma precisão admiravel .Após uma sequença de inicio tão simples quanto poderosa , como o primeiro dentre dezenas de dialogos absolutamente magnificos , passamos ao fato catalizador da criação da rede Social mais importante do mundo .isso sim ,pouco a pouco e tomandose o seu tempo nos apresenta os personagens que fazem parte da história.e aquele que é o mais importante ,é claro,Mark Zuckerberg , interpretado com convicção e simplicidade pelo ator Jesse Eisenberg, cuja obscura e contraditória personalidade é o eixo (quebrado) da trama, através do qual nos aprofundarei mos no mundo das fraternidades Universitárias ,elites sociais, meninos cujos pais ricos pagam seus estudos e festas sem fim. Estes jovens iram sair à caça de meninas até de empresários com estrela e advogados trapaceiros, onde veremos demandas multimilionárias, amizades traídas e programadores que se passam trinta e seis horas escrevendo linhas de código. Todo um mundo fechado em si mesmo, com suas próprias leis, ciladas e preços pelos quais se vende até a alma. 

Trailer do Filme : A Rede Social

Fonte: youtube .com
Link: http://www.youtube.com/watch?v=kAwIKMYN6UU
Acessado em: 07/11/2011

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Gêneros textuais: Quadrinho



Quadrinhos: Gênero Textual que utiliza desenhos e palavras escritas, que associados, levam o leitor a inserir conhecimentos próprios em sua leitura a fim de possibilitar um maior desenvolvimento de sua imaginação.


Quadrinho: O Sujeito no Facebook

Autor: André Felintro





Gêneros textuais : Resenha

RESENHA

Resenha descritiva: É um gênero textual onde o autor apresenta o conteúdo de um filme, livro, de um espetáculo ou peça de teatro sem expor nenhum juízo de valor ou crítica. Este tipo de resenha é um texto de caráter informativo.

Resenha do filme: A Rede social

Direção: David Fincher

Roteiro: Aaron Sorkin

Lançamento: 01 de Outubro de 2010 (EUA)

Resenha por : Ernesto Cáceres

GENIALIDADE CONTROVERSA

Toda época tem seus visionários, e no rastro de sua genialidade deixam um mundo diferente, porém, é raro que isto aconteça sem suscitar batalhas sobre o que ocorreu exatamente e quem estava presente no momento de sua criação. No filme “Rede social” do diretor David Fincher explora-se o momento da criação do Facebook, o fenômeno social mais revolucionário de nosso século, na visão e opinião dos jovens superinteligentes de Harvard, que afirmam ter estado presentes em seus inícios. O resultado é um drama repleto de criação e destruição, o drama evita mostrar um só ponto de vista, pelo contrário, segue narrativas enfrentadas mostrando verdades encontradas e relações sociais em continua transformação que definem nossa era.

O filme e baseado no livro de Comac Mc Carthy, colhe informações de diversas fontes que vão desde os corredores da Harvard ate os cubículos de Palo Alto no intuito de capturar as emoções e os embriagadores inícios que mudaria a cultura atual e o relato de como esta invenção uniu e depois separou este grupo de jovens revolucionários. No olho do furacão se encontra Zuckerberg (Jesse Eisenberg) o brilhante aluno de Harvard que concebeu uma página na Web que redefiniu o nosso tecido Social da noite para o dia; Eduardo Saverin que fora amigo íntimo de Zuckerberg e quem aportou o capital inicial para a empresa; Sean Parker o fundador da Napster que levou o Facebook para os investidores de alto risco do vale de Silício e os gêmeos Winklevoss,os companheiros de Harvard que afirmaram que Zuckerberg lhes roubara a idéia e depois o processaram demandando a sua titularidade.

Cada um dos componentes da história tem seu próprio relato, o que demonstra as múltiplas faces de um êxito do século XXI, tanto pela fantasia juvenil como pelas suas realidades finitas.

Numa noite de bebedeira em outubro de 2003, após ter levado um fora de sua namorada, Mark infiltrou-se no sistema da universidade para criar um site que contivesse um banco de dados de todas as meninas do campus para ir colocando a foto de duas, e perguntar ao usuário,”Qual é a mais gostosa?”ele batiza o site de facemash e instantaneamente se torna um grande sucesso ,alem de colapsar o sistema inteiro da Harvard suscitou uma controvérsia no campus devido a uma suposta misoginia do site na web, pela criação do facemash acusaram Mark de ultrapassar intencionalmente a seguridade do sistema ,violar os direitos do autor e a privacidade individual. No entanto, é naquele momento que nasce a estrutura subjacente do facebook. Pouco tempo depois Mark cria “thefacebook.com” que se dissemina como um vírus de computador em computador em Harvard depois por todas as Universidades Americanas logo para o vale do Silício e depois literalmente para o mundo inteiro.

Mas, no caos da criação nasce um apaixonado conflito de como e quando ocorreu tudo e para quem deveria ser o reconhecimento daquilo que claramente estava se convertendo numa das ideias mais originais do século um conflito que romperá amizades e que dará inicio a ações legais.

Os autores do drama criam a sensação de névoa criativa sobre uma história que atualmente está sendo escrita mostrando um estilo narrativo não-alienado e cuidadosamente construído que intencionalmente não toma parte que pelo contrario, apresenta um consórcio de narradores igualmente astutos onde cada um deles acredita estar com a razão que suas memórias particulares são as verdadeiras , ao mesmo tempo que deixam perguntas em aberto para o espectador acerca do que realmente ocorreu.



Gêneros Textuais: Artigo






Artigo: é um texto dissertativo e argumentativo que põe em discussão um tema abordado no intuito de sustentar ou refutar determidada ideia pressuposta quanto ao tema posto em discussão; portanto o autor deve sustentar seu ponto de vista através de informações coerentes e admissíveis.

Artigo: Rede, identidade e pluralidade cultural. (parte 1)
Autor: Rogério Dias

Rede, identidade e pluralidade cultural.


Redes sociais, termo já bem apreendido, sobretudo por jovens, ao redor do mundo, e que pressupõe uma estrutura organizada por pessoas, empresas ou demais organizações com um propósito, interesse em comum, ligadas assim, por afinidades, remontando mesmo as comunidades de bairro, as ONGs (Organizações Não-Governamentais) e a própria troca de informações, produtos e etc. entre empresas e governos, constituem essa tal “estrutura em rede”, entre pessoas, sendo delocada por meio do advento da hipermídia com todas suas ferramentas de facilidade, atrativos e afins, para serem realocadas no espaço da internet, trazendo-nos as redes sociais on-line, espaços na web (rede), nos quais pessoas com interesses em comum podem se aproximar – aquém de sua localização geográfica – e trocar informações diversas.
Na ultima década, o desenvolvimento, ascensão e recepção das mais diversas sociedades ao redor do mundo às redes sociais têm surpreendido em números; cada vez mais, um maior séquito fiel adere a sua rede social predileta com o intuito de encontrar pessoas, trocar todo o tipo de informações (pessoais, profissionais), conhecer novas pessoas, tal como disposto nos termos de privacidade destes serviços on-line, vejamos:
A rede social do orkut pode ajudá-lo a manter contato com seus amigos atuais por meio de fotos e mensagens, e a conhecer mais pessoas.”
Neste exemplo dado com um trecho dos termos de privacidade da rede social Orkut, uma pioneira a se difundir no Brasil, observa-se o modo como a empresa tece seu discurso de maneira a seduzir usuários, propondo encontros por interesses diversos e disponibilidade de uso de recursos de hipermídias abertos para qualquer pessoa e de qualquer idade.
Com o orkut é fácil conhecer pessoas que tenham os mesmos hobbies e interesses que você, que estejam procurando um relacionamento afetivo ou contatos profissionais. Você também pode criar comunidades on-line ou participar de várias delas para discutir temas atuais, reencontrar antigos amigos da escola ou até mesmo trocar receitas favoritas.”


Pode-se notar nas escolhas linguisticas realizadas nessa modalização enquanto recurso para sedução de novos participantes numa escala variável em gênero e idade, como um público jovem: “discutir temas atuais, antigos amigos da escola”; ou um público cujo marco de cognição social pode tomar como esposas, donas de casa: “até mesmo trocar receitas favoritas”.
Este discurso, parece não se repetir de igual modo nas demais redes sociais, que se atem antes, a questões contratuais entre a empresa e os usuários de seus serviços como o Facebook, expondo entretanto uma visão arrojada e que convida ao compartilhamento de conhecimentos “Nós estamos construindo o Facebook para tornar o mundo mais aberto e transparente”, como principio de expansão de ideias entre indivíduos em qualquer parte.
Nós estamos construindo o Facebook para tornar o mundo mais aberto e transparente, o que acreditamos que irá criar uma maior compreensão e conexão. O Facebook promove abertura e transparência, dando à indivíduos maior poder para compartilhar e se conectar, e certos princípios guiam o Facebook na prossecução destes objetivos. Atingir esses princípios devem se limitar apenas pelas limitações da lei, tecnologia e de evolução das normas sociais. Nós, portanto, estabelecemos estes princípios como o fundamento dos direitos e responsabilidades daqueles dentro do Serviço Facebook. “


Podemos assim identificar na escolha da linguagem utilizada um caráter mais formal, propondo interação em escala mundial tendo por única possível restrição as condições legais e/ou tecnológicas, o que se refere antes as condições de lugares para lugares. Dessa forma, pode-se antecipar que a ideia de Redes Sociais na internet já é algo concreto no dia a dia de considerável percentual da população mundial, o que dispensaria assim, a modalização de um discurso mais atrativo e sedutor.
Em verdade, basta acessar qualquer destas e outras páginas da web para constatar que dia após dia mais pessoas estão conectadas, realizam seus cadastros chamados perfis (profile) e o publicam para outras pessoas com os mais diversos objetivos.
Observando-se que em sua grande maioria os usuários destas mesmas redes são jovens, como demonstra os números publicados pela rede do Orkut apresentados como dados demográficos, acessíveis a partir do link: Sobre o Orkut, na própria página do Orkut.



Nestas duas redes aqui analisadas, os participantes tem a princípio a função de criar um perfil com o intuito de se mostrar na rede, expor quem é e seus interesses e, deste modo, uma boa parcela dos usuários se servem sobretudo da imaginação, criando perfis que muitas vezes não condizem com a realidade, exagerando-a ou minimizando-a, conforme o caso e interesse, tornando comum ainda, uma prática bem conhecia que é chamada de Fake (imitação), tratando-se este tão somente de um perfil falso usado para acessar a página de outrem sem que se deixe um registro de passagem, como entrar sem ser identificado, ou neste caso, identificado por uma imitação.
Indiferente as possíveis intenções dos usuários que criam seus fakes, mesmos entre os usuários comuns a prática de servir-se de inventividade é recorrente, selecionando as melhores fotos para a postagem em álbuns que ficarão on-line, isto é, a disposição de usuários ao redor do mundo, elaborando discursos para apresentarem-se ao outro – que não vêm e não conhecem-, selecionando músicas e vídeos que, ousando um pouco, servirá em primeira instancia de catarse, e a partir de sua realocação para um perfil pessoal nas redes sociais, bem servirá de metalinguagem do usuário responsável pela publicação.
Desta forma se evidencia a maneira como o novo lugar das práticas sociais, esse cyber-espaço-hipermidiático, abundante em linguagens é espaço também para uma ilusória formação social, compensatória de amalgamas concretizados no cotidiano, não importando de que ordem são estes.
Pluralidade Cultural
Tal como apontado acima, o público de maior expressão nestes espaços são jovens, tratando-se destes, é pertinente recordar e realizar um recorte biossocial e antropocultural chegando-se dessa forma aos jovens em formação inseridos no ensino formal, ou seja, estudantes das escolas públicas ou privadas.
Norteando as instituições que fornecem o ensino, nosso país possui um conjunto harmônico de leis (LDBEN) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, seus complementos e parâmetros, quanto a este ultimo, em 1998, foram publicados os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), pelas secretárias de educação com o fim de fazerem jus ao titulo, ou seja, assim como a LDBEN tem por fim nortear as instituições, instruir e distribuir direitos e deveres acerca da educação nacional, os Parâmetros entram com a função de nortear os educadores em seu exercício, subdividindo esses parâmetros por disciplina e ciclo de ensino – como 5ª a 8ª série compreendendo o ciclo II de ensino – dentre os quais, há a publicação do parâmetro dos Temas Transversais, versando este sobre a transdisciplinaridade na escola com vistas a formação de cidadãos aptos a ingressar no mercado de trabalho e atuarem em sociedade, a iniciar pelo ensino fundamental de 5ª a 8ª séries.
OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Os Parâmetros Curriculares Nacionais indicam como objetivos do ensino fundamental que os alunos sejam capazes de:
compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas
diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas; • conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país; • conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo,
de etnia ou outras características individuais e sociais;
perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;
desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;
conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;
utilizar as diferentes linguagens — verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal — como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação; • saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;
questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação. “


Justificando-se os Temas Transversais pela compreensão e inserção do jovem em formação na vida em sociedade.
O compromisso com a construção da cidadania pede necessariamente uma prática educacional voltada para a compreensão da realidade social e dos direitos e responsabilidades em relação à vida pessoal e coletiva e a afirmação do princípio da participação política.
Nessa perspectiva é que foram incorporadas como Temas Transversais as questões da Ética, da Pluralidade Cultural, do Meio Ambiente, da Saúde, da Orientação Sexual e do Trabalho e Consumo.”


Delimitando aqui o papel das redes sociais e a atuação dos seus usuários nestas, é pertinente direcionar o olhar para a formação da identidade destes face a pluralidade cultural tal como observada pelos PCNs.
Antes porém, vale deter-se numa explanação mais clara sobre esses Temas Transversais no que concerne a tópica Pluralidade Cultura e seus objetivos e quanto a este aspecto, ainda nas Apresentações dos Temas Transversais pode-se ler o seguinte texto:
A transversalidade
Por serem questões sociais, os Temas Transversais têm natureza diferente das áreas convencionais. Tratam de processos que estão sendo intensamente vividos pela sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e educadores em seu cotidiano. São debatidos em diferentes espaços sociais, em busca de soluções e de alternativas, confrontando posicionamentos diversos tanto em relação à intervenção no âmbito social mais amplo quanto à atuação pessoal. São questões urgentes que interrogam sobre a vida humana, sobre a realidade que está sendo construída e que demandam transformações macro-sociais e também de atitudes pessoais, exigindo, portanto, ensino e aprendizagem de conteúdos relativos a essas duas dimensões.”


Esclarece-se dessa forma a regência transversal explícita nos parâmetros e que tocam questões que vão da saúde, orientação sexual à temática aqui discutida, a pluralidade cultural e, nesta, a formação da identidade. Focando agora no capitulo Pluralidade Cultural.
Partindo destas premissas expostas na articulação entre lei, parâmetros e diretrizes da educação, com ênfase em seus temas transversais, postos ao lado da exposição realizada sobre as redes sociais, podemos comparar tais dados com o intuito de se observar a constituição do jovem diante destas redes, tematica ainda não explorada pelo caderno de temas transversais dos PCNs e, que grandes proporções tem tomado no Brasil e no mundo com pouca reflexão sobre as representações e seus impactos na formação destes atores sociais em construção.
Segundo Bauman (2008), uma forte tendencia tem sido a da individualização da sociedade onde procuramos o outro no intuito de nos encontrarmos, assim, o dialogismo bahktiniano verte-se em catarse sem análise, sem auto questionamento; confugurando desta maneira os espaços de redes sociais na internet em espaços para as mais diversas trocas simbólicas de representação de si.








Gêneros textuais : Apresentação

A pesquisa do blog está diretamente ligada á teoria dos gêneros textuais, entendidos como as diferentes formas de expressão textuais, abordando as diferentes características de cada gênero, serão desenvolvidos, pelo grupo de trabalho, diversos textos em diferentes gêneros com o intuito de abordar o tema proposto pra que o tema seja analisado com uma visão mais ampla e possa ser visto por diversos ângulos e pontos de vista.

A proposta é interligar os textos para que o tema da Pluralidade cultural, que é o guia da pesquisa, seja mostrado de um modo amplo e variado a partir da “ Pluralidade textual” existente na nossa sociedade.



Por: André Felintro

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Redes sociais e Mercado de trabalho

Vem se tornando comum o uso de redes sociais em seleções de novos profissionais e na busca destes por uma oportunidade. Visto que a pluralidade cultural de cada indivíduo se apresenta nesta identidade digital postada nessas redes, pretende-se iniciar uma série de postagens a fim de discutir esse uso das redes no mercado de trabalho.

Iniciando com a entrevista do headhunter ( profissional contratado para buscar profissionais no perfil exigido pelas empresas) Ricardo Porto concedida ao site JCCOncursos, na qual este tema é abordado:







Vídeo Publicado em 19/Agosto/2010 em: http://jcconcursos.uol.com.br
Link Do Vídeo:http://jcconcursos.uol.com.br/Concursos/Noticiario/Redes-sociais-mostre-se-mercado-de-trabalho-29046

Escopo e Justificativa


Resumo


Esta pesquisa tem por escopo observar as diferentes representações de que os jovens utilizam na criação de sua identidade digital nas redes sociais. Identidade digital será aqui entendida como os dados correspondentes a uma pessoa, empresa, maquina ou sistema e que apenas se tem acesso através de meios técnicos específicos. Entre outros dados a Identidade digital inclui informações como: nome, endereço, números de conta, palavras chave etc. Estas são atualizadas e organizadas em meios digitalizados.


A partir do temas transversais propostos nos parâmetros curriculares nacionais e sobretudo sobre o tema de pluralidade cultural, não descartam os outros temas uma vez que este se interdepende, a intenção é compreender as diferentes formas de representações sócio-culturais nas redes sociais.


É importante salientar que o objetivo aqui é observar as diferentes formas de representações a partir de teorias interdisciplinares, portanto o conceito de verdade não será trabalhado e sim diversos pontos de vista, a pesquisa não visa criar ou esclarecer nenhum tipo de tese ou teoria apenas aplicá-las no contexto da sociedade atual.



Justificativa


Para entender os motivos da pesquisa se torna relevante esclarecer como será tratado a tema juventude neste trabalho : Juventude, período de conturbada construção do Eu, onde tudo é novo, e todo novo deve ser provado, onde tudo forma/deforma a personalidade, aquilo que por toda a vida se distingue um individuo em meio à multidão.


É neste difícil período de maturação que os jovens dedicam boa parte de seu tempo com grupos e boa parte de seu tempo com grupos conectados a uma rede social mundial, dialogando com os mais diversos gêneros e tipos na internet, conectado tanto a pessoa de seu circulo social quanto daquelas que só conhece virtualmente, sendo desta forma a internet com suas redes sociais, campo aberto para fomentar essa construção difícil da identidade entre uma gama inesgotável de outras, entre inúmeras possibilidades de pluralidade cultural. Assim, Globalização, identidade, juventude, rede social, que compõem alguns dos temas mais discutidos e fervorosos em se tratando de assuntos inerentes a formação da sociedade atual, somado aos tópicos apresentados nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), norteados pelo tópico Pluralidade Cultural, será, doravante, o cerne da discussão a que se propõe desta pesquisa .


MÉTODO:

Devido a multiformidade do tema proposto a pesquisa envolverá conversas, entrevistas e possíveis pesquisas estatísticas sobre questões que envolvam os temas. Contará também com leituras das teorias dos gêneros textuais, teorias interdisciplinares e discussões do grupo de trabalho, contará com a criação de Blog onde serão divulgadas as etapas do trabalho assim como artigos e declarações pertinentes ao tema, a partir dos diferentes gêneros textuais.


Pretende-se pesquisar também o ambiente escolar neste trabalho uma vez que o mesmo envolve os temas dos PCN, s.



sábado, 3 de setembro de 2011

W.W.W CCSP

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Oia noi aqüi no ccv, é nossa primeira reunião académica ,esperamos que todas elas sejam muito frutiferas ,ou então frite-feras. Grande abração pesoal e agora é só arreegaçar as mangas.


Boas vindas!

Apresentaremos sob diversificados gêneros análises pertinentes a formação da identidade, como exposto na descrição do blog, objetivando abrir discussões a cerca da problemática da "identidade juvenil digital",com multiplos olhares ou se preferir, diversificadas perspectivas.

Critiquem, contribuam, compartilhem e, sobretudo, sejam bem vindos!